Ao sair da cidade grande

com destino à fazenda

enfrenta-se serras

e estradas tortuosas.

 

No planalto...

a serra Geral

ai que bela!

Bem ao longe.....

Vila Velha,

esculturas de pedra

lapidadas pelos ventos

 

No azul do céu

outras esculturas,

são  nuvens bailando

 ao sabor dos fortes ventos!

 

Na estrada asfaltada,

caminhões vão e vêm.

Rente a cerca de arame farpado

tropeiros levam a boiada

pra invernada!

 

Casa grande da fazenda

Lá do alto se avista

O gado leiteiro pastando

no universo em harmonia

 

A extensa mesa na varanda

convida  pro café cheiroso ,

Nha Carlota trás o pão quentinho

com banha e torresmo.

Que apetitoso está

 Este bolo de fubá!

 

Gansos gritalhões

correm atrás dos cães

e das crianças que...

os ovos vão apanhar!

No centro do pátio,

uma arena montada

treina e doma os animais

pra montaria

desde o dia clarear

 

Mais ao longe que beleza

todo verde e amarelo

são... trigais!

 

No entardecer

 Sol no Poente,

recolhem-se aos ninhos

galos e galinhas

patos e marrecos

e os pintinhos amarelinhos

 

O gado muge

Cavalos pastam

Voltam os peões.

 

Na varanda

sob a luz da Lua cheia

Uma roda de violas

Quanta animação!

 

Seu Firmino desafia

Zeferino

Pra um repente disputar!

 

Gargalhadas, cantorias

corre a pinga e o chimarrão1

 

Noite alta,

apagam-se as luzes

da casa grande da fazenda

e a Lua desolada

vai no infinito dormir!

 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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