Quanta ternura há nos simples gestos

Num aperto de mãos refletem doces venturas

Aquele olhar enigmático, rostos colados

Expandem raios púrpuros pelo ar!

 

Nas incertezas, porque surgem dúvidas?

Na contemplação da beleza do universo

Há tantos questionamentos

Tantos mistérios...

 

Será que a amargura da saudade

Surge pela separação ou pela ausência

Mas, na certeza do retorno

Dissipam-se todos os temores.

 

Num misto de desenganos,

De descrenças, indiferenças

Descortinam-se quadros inversos

Com sorrisos, verdades, esperanças.

 

Por acaso, bálsamos giram e giram

Exalando perfumes florais

Tantos acalantos suaves e ternos,

Surgem sufocando as lágrimas.

 

No sorrir descuidado, suave

Almas juram amor eterno

Anseios do querer, do ter

Braços enlaçam-se fortemente

Apenas o silêncio reina absoluto agora!

 

 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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