Moramos numa Terra que caminha cabeceando pelo Universo e, assim estão as
autoridades, os traidores, os aproveitadores, as falsas celebridades, os
oportunistas, os ambiciosos, os semideuses de momento, que não pensam no bem
comum.
Notamos poderes paralelos, falta de Ética e Moral entre aqueles que devem bem
informar e administrar uma população despreparada para catástrofes e ondas
perigosas arrebentarem aos nossos pés.
Presenciamos que não mais se pode discutir com nossos médicos, quais medicações
seriam as melhores para nosso tratamento, porque existem censuras,
controvérsias, leis, normas, muitas vindas de outras realidades que não a nossa,
e que inibem o bom profissionalismo num momento como esse.
O médico é a autoridade máxima para ministrar medicamentos para seus pacientes e
faz-se uma guerra se é válida ou não usar tal medicamento, ter tal postura, se
isso e aquilo...
E se doente, atacada pelo vírus, mandava tudo ao espaço, e pediria ao médico
que, segundo suas convicções me tratasse, sem deixar de ouvir aqueles que em
certas regiões do pais indicam com sucesso uma medicação para outros males, mas
podem diminuir os efeitos negativos em nosso organismo n contra esse mal
O doente muitas vezes não é alertado sobre medicações, indicações, e fica como
que numa corda bamba... devo discutir meu caso com o profissional que respeito e
confio ou deixo nas mãos dele as decisões sobre minha saúde? Eis a questão...
No entanto temos uma triste certeza... convivemos com um grande mal... ele
atacou não só as pequenas economias do mundo, envolveu com seus tentáculos as
maiores, as poderosas, as de maiores belezas históricas do planeta, despencou as
que se imaginavam indestrutíveis, abalou a arrogância e soberba de outras, e
igualou todos num mesmo contexto... somos sim despreparados ainda no campo da
saúde, das ciências, do conhecimento. Falta humildade e sabedoria de muitos.
Estamos em estado de guerra, não com porta aviões, esquadrilhas em alerta,
pelotões a postos, estamos num mundo de teatro, onde somos ao mesmo tempo
participantes de uma grande peça e, ao mesmo tempo, somos atores tais
marionetes, sem rumo e sem destino, manipulados, tendo a realidade que não
dormimos em berço esplendido, ou nas margens plácidas, mas somos um povo heroico
sim, que acredita em deuses e semideuses humanos!!!
Voltemos em silêncio nossas preces àqueles que nas sepulturas jazem, sem flores
vivas ou murchas, sem talvez um nome esculpido na fria lápide, sem uma cruz na
despedida, ou uma lágrima, mas com certeza, em alguma cruz pousará um pássaro
cantante, que entoará sua canção como um aceno não do esquecimento, mas da
saudade de alguém!!!