Lendo um livro de crônicas, nele muitos aspectos da vida eram tratados.

Da candura, se dizia que com ela se iniciam milhões de venturas, longas caminhadas, e que tudo pode ser transponível, desde que se queira.

No campo das ilusões tratavam da suavidade, dos encantamentos, da humildade.

Penso que quando se caminha em busca das verdades, não tem como não existirem os encantos como o de uma voz mesmo que bem longe ou que jamais foi ouvida

Em todo caminhar, as trajetórias são sinuosas, pode ter sombras, vacilos, sendo um caminhar para a vida acompanhados ou sós, não virão glorificações, mas a certeza suprema de que ser bom sempre vale a pena.

Nunca podemos permitir que estacionem as idéias, os ideais, se edificados na firmeza do caráter.

Na vida não se pode deixar abater pelas frustrações porque elas passam.

Sabemos que nada fica inerte ou permanece para sempre. Seguir pelos caminhos em busca das alvoradas, sentindo o aroma das flores é como passar por entre os roseirais e sentir uma forte emoção.

Que estes roseirais sejam sem espinhos porque trucidam e dilaceram, mas ao final exalam perfumes e transportam os pensamentos para uma tranquilidade tão sonhada.

Mesmo que se passem mil anos, ouviremos sempre o canto dos sabiás, veremos os raios prateados do luar, a suavidade do crepúsculo e teremos colinas verdes, e o murmúrio das cachoeiras!

 

 

 

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