A noite derruba seu manto negro sobre a Terra

e neste estender de sombras,

luzes ofuscantes aparecem no firmamento

 ora aqui,ora acolá   

 

Transcorrem as horas e o homem em seu

descanso noturno, sonha

Sonha no despontar de uma aurora

onde o canto dos pássaros o façam acordar

 

Em todas as manhãs são as orações

que no lar como templos ecoam vibrantes

e na ternura de olhar um berço de criança

duas covinhas a sorrir, emocionam

 

A criança tem doçuras e encantamentos

Seu choro é como hino que nas notas musicais

trás punhados de pequeninos fragmentos

de gotas de amor

 

Como as poeiras vindas do céu

trazendo em seu bojo harmonia de cores

na criança sentimos o perfume das flores

e o canto de todos os canários e sabiás

 

Como as poeiras vindas do céu

no balbuciar de uma criança

há murmúrios das cascatas e cachoeiras

que mansamente deixam a água rolar

 

No apanhar as mãos frágeis de uma criança  

como não colocar sublimes estrofes de amor

e como é fácil dizer o que vai  na alma e no coração

mesmo nas mais simples das palavras

 

Não há como esconder na emoção

uma lágrima que teima em deslizar

por entre as faces e como os sonhos

se dispersam vagarosamente

Como as ondas suaves do mar
 

 

 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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