Um dia, criou-se o mundo!
Um mundo imenso, sem fronteiras, sem divisas, tendo corpos que perambulam pela
sua imensidão, como celebridades revestidos de brilhos, de luzes, de cores.
Uns têm jóias para adorná-los, como anéis brilhantes ou nuvens de poeiras.
Outros são acompanhados constantemente por corpos que gravitam ao seu redor.
Perfeito esse Universo fantástico com esplendores que contemplamos com os olhos
da face.
Um artista supremo, criador absoluto com poder infinito, legou a todos nós, um
planeta chamado Terra, com cantos dos rouxinóis, murmúrios dos regatos e dos
mares, singeleza dos botões de flor, sutileza do perfume das flores, verde nas
relvas, encantamento do amanhecer e sombra no anoitecer.
Será em algum lugar desse infinito, teremos irmãos com características
semelhantes e que possamos num futuro próximo contatar, trocar conhecimentos,
experiências e até em busca de rever posturas de que somos os únicos viventes
humanos nesse Universo sem limites?
Daí certamente, serão revistos conceitos até hoje vinculados pelo homem, em
relação à sua criação como um ser vivente, quanto à religiosidade, ao seu modo
vivendi desde as mais remotas demonstrações da existência do homem nesse
planeta.
Na observação do passado, do presente, podemos vislumbrar o futuro.
O homem rasgou a faixa dos olhos, dos ouvidos, e passou a falar consigo mesmo.
Observou.
Que faço aqui? Qual meu destino? Quais minhas missões? O que fiz até hoje depois
de milhares de anos caminhando sem parar?
E o mundo continua a girar!!! O Universo expande-se.
O homem sai da caverna. Tenta descobrir-se.
Viaja sedento atrás de conhecimentos. Caminha, caminha e pára frente ao regato!
Ai reconhece sua insignificância, divaga, tenta evaporar as brumas que o
envolvem, acorda.
Pouco sabe ou, quase nada! Reconhece que com ele… O MUNDO ACORDOU!!!
Entramos numa nova Era...
|