Amo olhar para o céu... quer esteja ele todo
azul... ou negro!
Ao refletir a luz da Lua na Terra... que linda
paisagem!
Como que possuindo lábios rubros... vem uma
estrela cadente beijar o piso fofo das matas... dos quintais e dos jardins...
Em outras... muitas outras...
ouve-se o soluço... não de tristeza... mas da alegria em poder como gotas de
lágrimas... cristalizar-se... e no rodopiar pelo espaço imenso e magnífico...
forrar com um manto de veludo todo o Universo!
Quando a aurora começa a surgir... a noite
enluarada... murcha gradativamente... e a cada instante... um outro dia... surge
esplendoroso!
Mas... eis que nos giros incansáveis e
tortuosos... logo... um outro renascer... e um... novo anoitecer!
Pelas caminhadas intermináveis... os inquilinos
espaciais... visitam auroras frias... e... noites mudas e gélidas!
As roupagens das estrelas dos céus... sinalizam
a doçura e meiguice das criancinhas... a candura dos adolescentes... a
racionalidade dos adultos... a sabedoria dos idosos!
No semblante negro das noites descoradas e
tristes... sem as estrelas a brilharem tais cristais... resta a esperança
suprema... que outras madrugadas virão a gargalhar como a juventude feliz... que
sonha... tem ilusões...
Que as lágrimas de todos aqueles que choram...
tenham espaço nos céus!... ali transformadas nas mais lindas estrelas...
perambulem pelo infinito... a sua gelidez... e... faça caírem todos os
fragmentos de esperanças... e de saudades.
Como num palco iluminado e imenso... milhões de
luzes celestiais... mostrem espetáculos grandiosos... pois a harmonia entre os
astros impera... é o equilíbrio das forças... e... tal qual num teatro... como
atores ativos... possamos girar uníssonos... sempre... até a Eternidade!
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