Mãos!

Olhem para suas mãos. Seus dedos, os sulcos, as veias, unhas, pele.

Duas... seriam gêmeas?

Cada qual tem suas particularidades, um dedo mais longo que o outro, um adorno, como anéis, combinam mais na direita que na esquerda, não é fantástico isso?

Assim como os olhos, sutis diferenças encontramos nas partes do corpo humano, umas mais evidentes que outras, daí deduzirmos que, somos únicos, semelhanças existem sim e muitas, como também, quanto aos traços, trejeitos, sonoridade da voz, entonação, mas, sem papel carbono...

Felizes aqueles que movimentam-se pelo espaço físico, saltam, caminham, correm, chegam à beira da praia, vão ao futebol e cinema, visitam parentes e amigos, dançam, tocam, criam!

Se podemos fechar os olhos e depois abri-los vagarosamente para observar o que está ao redor, chegar bem pertinho de uma flor, sentir seu perfume, seu colorido, apalpar, notar a textura das pétalas e folhas.

Que maravilha é essa que sente a delicadeza e aspereza, que no toque arrepia a pele, na caricia transmite e recebe emoções?

Quando ao coração tocam sentimentos e chega-se às lágrimas, o que pode balança-lo como fazem os ramos, que descarregam os orvalhos da madrugada da sua superfície?

Diremos que o vento executa movimentos nos ares, ora vem como uma suave brisa, ora em vendaval, é na liberdade dos movimentos que pode dançar, levando junto a si, tudo que disperso está na natureza.

O ser humano imita a natureza quando recolhe junto ao coração lágrimas dispersas e, quando fita docemente e acaricia com as mãos dizendo-se apaixonado!

As mãos são também as que castigam, batem, ferem, maltratam, arranham, matam.

Mãos, são tesouros sagrados que curam, aproximam o homem dos céus e seus mistérios, controlam dores a um simples toque, fortalecem cadeias de nervos, revigoram músculos, tornando-os tão fortes quanto os rochedos das montanhas, mas podem nos calar, levar ao silêncio mais profundo.

Tem às mãos pérolas cultivadas no oceano mais límpido, mais calmo, e tal as conchas das ostras, cerram as suas nas mãos do ser amado, e dali como que num encanto, brotam todas as flores formando um ramalhete de esperanças, chamado, destino!

Jamais um rosto permanecerá umedecido pelas lágrimas da desilusão, da dor, se próximo a ele, estiverem... mãos!

 

 

 

 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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