Nos horizontes
circundam luzes
No sublime azul
do céu de anil
Auroras
despontam coloridas
Perfumes
exalam, dos cravos e jasmins
Se estrelas
adornassem uma jóia
Ali engastadas,
silenciosas, o que diriam
Que
irreverentes espiariam
Os beijos dos
enamorados
Quando dos
fulgores os perfumes
Seriam bálsamos
exalados
Tal a leveza
dos pinceis
Dos quadros
emoldurados
No murmúrio das
águas límpidas
Que docemente
descem os riachos
Quedam em
cascatas translúcidas
Numa
orquestração de muitos sons
Quando nas
poesias se cantam versos
É como o
deslizar das bailarinas
Que no palco
iluminado
Bailam...
bailam suavemente
Na magia dos
cantos dos sabiás
Parece raridade
ouvir os astros
Que
silenciosamente percorrem
Caminhos
desconhecidos
Aquele imenso
círculo de luzes
Que brilha
intensamente
Mais parece
grinaldas mágicas
Protegendo
esperanças e venturas
No final da
caminhada
Na
fosforescência, um amor maduro
Vem em serenas
alvoradas
Como chuvas de
esperanças
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