Nos horizontes circundam luzes

No sublime azul do céu de anil

Auroras despontam coloridas

Perfumes exalam, dos cravos e jasmins

 

Se estrelas adornassem uma jóia

Ali engastadas, silenciosas, o que diriam

Que irreverentes espiariam

Os beijos dos enamorados

 

Quando dos fulgores os perfumes

Seriam bálsamos exalados

Tal a leveza dos pinceis

Dos quadros emoldurados

 

No murmúrio das águas límpidas

Que docemente descem os riachos

Quedam em cascatas translúcidas

Numa orquestração de muitos sons

 

Quando nas poesias se cantam versos

É como o deslizar das bailarinas

Que no palco iluminado

Bailam... bailam  suavemente

 

Na magia dos cantos dos sabiás

Parece raridade ouvir os astros

Que silenciosamente percorrem

Caminhos desconhecidos

 

Aquele imenso círculo de luzes

Que brilha intensamente

Mais parece grinaldas mágicas

Protegendo esperanças e venturas

 

No final da caminhada

Na fosforescência, um amor maduro

Vem em serenas alvoradas

Como chuvas de esperanças

 


 

 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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