Quem somos, de onde viemos e para onde vamos?

Eis a questão, difícil de solucionar.

Poderei dizer que quando se fala em natureza, somos aquela brisa morna que passa, ou aquela estrela toda azulada que brilha intensamente refletida no mar, num rio ou cascata.

Podemos também ser aquela ave que procura seu ninho no píncaro de uma montanha tal condor, ou aquela outra pequenina, que busca a paz e tranquilidade num tosco galho de árvore, ou ainda, naquela casinha de passarinhos colocada no meio do quintal, onde ele vem e vai na maior tranquilidade e liberdade.

Queremos com certeza, mais ouvir que falar, mais sorrir que chorar e viver sonhando com algo muito bom que satisfaça nossos desejos, realise nossos sonhos, assim será sempre primavera florida que em nossa retina ressurge colorida.

Poderei dizer que o que foi sonhado no silêncio e na profusão dos pensamentos, seria como aquele caminho que leva até o horizonte aquele caminhante errante que busca um alguém.

No entanto, ao final, existe uma curva e ali fica-se indeciso, para qual lado devo seguir?

Se perder-se no caminho, poderá saber que mesmo bem distante encontrará o que procura.

Em cada caminhar surge um sábio, e, aí deduz-se finalmente, que somos todos grandes, porque ter receios, medos, é tudo só essência.

Quando daquela saudade dos que partiram o toque sutil da ausência machuca, não se pode pensar estarmos só, pois afinal, capta-se o segredo dos que compreenderam que a tristeza a nada leva, somente a alegria faz com que aprendamos com as experiências vividas.

Se temos a capacidade da doação, é porque confiamos. Na verdade ninguém retira nada de nós, também, nada tomamos do outro.

Veja-se naquele olhar, nele poderá naufragar, e no mergulho profundo e claro, navegue, sabendo que bem acima estão as espumas da felicidade, do bem querer.

Não se pode descartar que mais adiante além das areias alvas, naquela faixa de terra, os roseirais em flor indicam que houve reconstrução em forma de corações, recheados de muito amor!!!

Nesse instante, olhe ao seu redor e voe como aquele pássaro que no alto voluta, sem pensar que cá abaixo o estou esperando.

Agora, quando nos defrontamos frente a frente, apenas lágrimas deslizam gostosamente pelas faces e aquele aperto de mãos tão esperados, aqueles beijos molhados sonhados, virão.

Não pense então mais em voar pelos céus, em caminhar pelas estradas mal traçadas, abra as portas do coração e solte-se livre, tenha a paz que tanto busca e nos rasgos de luzes que iluminam a todos, busquemos juntos aqueles ramalhetes de flores, as samambaias, os arbustos, e, sigamos em frente, até encontrar a felicidade que certamente, longe não está!

 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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