Cai uma chuva fina... insistente no telhado!
Rolando pelas canaletas... cândidamente
Beija a terra seca e poeirenta
E... no beijo... um milagre!
Cai uma chuva mais forte!
Rola nas canaletas... freneticamente
espargindo-se em milhões de gotas
molha a terra... agora
úmida... revive!
Como numa visão de encantos
é ela... a terra... que em seu ventre
prodigioso... abrigará
sementes benfazejas!
É ela que... a cada dia e cada hora
deixa pés descalços a pisotearem
num leve embalo de quem
não a maltrata
mas acarinha a cada momento!
Na distribuição de afagos
mãos benfazejas
abrem sulcos e depositam
vida... esperanças!
Venturosos na jornada árdua
de cada dia e de cada noite
esperar recompensas que
a terra... pródiga em bondade
distribuirá... na colheita!
É na constelação de todo espaço sideral
que buscamos luzes
não incandescentes dos lampiões ou
das lâmpadas de gás !
Ao desfraldar na terra a bandeira
do trabalho, da fé e da ventura
uma conquista... sabores de tantas
e tantas vitórias!
Esquecer as noites nem dormidas
mas lembrar a suprema vitória
da troca entre a terra
fértil e gentil
com o homem... desfraldador de
tantas outras bandeiras...
Com luz divina
soltem-se pelos ares
como punhados de estrelas
lançadas pelo sopro do
vento cálido...
Na sua imortalidade...
entrelace num abraço
todos os povos
do universo!
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