Quando nossas lembranças
tornam-se constantes no
dia-a-dia...
procuramos recordar apenas dos
momentos
mais felizes das nossas
vidas...
como uma forma de premiação
pelo que passou..
As lembranças daquilo que
entristeceu...
procuramos logo apagar...
tendo porém como lições...
para não serem repetidas...
Geralmente... os amigos
fazem parte tanto das
recordações
agradáveis... saudáveis...
sempre presentes na memória...
mas... existem também
alguns...
que melhor é... isolar...
Muitos deles nos momentos de
aflição...
procuram apoio...
um ombro forte... e amigo!
Na realidade... usam... e...
abusam...
falam dos seus problemas
e o amigo o escuta...
compadecido...
se tem condições aconselha...
Dá a mão fraterna... é a
solidariedade...
e se algum segredo é
confiado...
fica no recôndito do coração
jamais... revelado...
isso seria trair a confiança
daquele que o procurou...
Porém... alguns... esquecem
disso tudo...
e na primeira oportunidade...
quando não mais precisam
daquele ombro...
que viviam molhando
de lágrimas... de lamúrias...
esquecem de tudo...
são os chamados onipotentes...
sabedores de tudo...
quando estão bem no seu rol
familiar ou social...
esquecem daqueles que ficaram
anos... após anos...
colocando na sua vida os
problemas deles...
que na realidade...
aquela confissão fazia mal a
quem a ouvia...
porque sem querer...
as cargas...
como dizem... “negativas” que
acompanham...
o pretenso... “amigo”...
é assimilado... sim!
Mas... como diziam meus sábios
antepassados...
quando eles se afastam...
as coisas fluem com mais
liberdade... facilidade e...
só nesse momento... para-se
para pensar...
que está acontecendo?
Vocês já viram uma planta
prostrar-se ao solo a uma
simples admiração?
Pois é...
já pensaram o que acontece com
o ser humano?
Pensem... isso é até um
desafio!
Pode alguém dizer:
— Mas que mística essa mulher!
Diz o ditado popular...
ENTRE OS CÉUS E ATERRA...
HÁ TANTOS MISTÉRIOS...
DIFÍCEIS Á SIMPLES COMPREENSÃO
HUMANA!