Na ternura de um olhar
Uma candura imensa acalenta
Os sonhos da menina
Entre bonecas e fitas de cetim.
Enternecida... fita a boneca loura
Apanha a morena de cabelos cacheados
E uma paz interior aflora
Pensa...
Que lindas!
Sempre teve sonhos
Nunca pesadelos
Seus olhos... como
pedaços do céu azul
brilham... tal cristal...
Lá fora o vento alvoroçado
Perturba todas as palmeiras
Arranca as flores da laranjeira
Que lentamente
Pairam sobre o chão!
Ali... solitária...
Olha as estrelas numa jornada incrível
De tantos brilhos e cintilações
Emudecem até a Lua que
Esplendorosamente prateada
É cobiçada por Platão!
Singrando os mares das dúvidas
Como viajante emudecido
Sabe agora... não é mais menina
Abre-se para a vida
Como o roseiral em flor!
Apanha as bonecas
De pano e porcelana
lentamente as repousa
Na prateleira de cristal!
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