Quando a tarde cai,  

por entre os galhos do arvoredo

vislumbro um vulto e paro

escuto um som maravilhoso.

 

Se as luzes acendem-se

nos caminhos pequeninas criaturinhas

juntam-se numa algazarra com gritarias

é hora do recolher.

 

Contrastes, são panoramas de um mundo

que só os sensíveis vislumbram

porque cenários como de um pedaço do céu

do desabrochar do botão de flor ou do canto

de um rouxinol, são indescritíveis

 

Quisera transmudar o Universo

desenrolar os filmes mais belos da natureza

onde possamos ver as derradeiras

esperanças e os sonhos tão desejados.

 

Que se ouçam as cigarras

naquelas frondosas amoreiras

e se aspirem os sais perfumados

de todos os roseirais.

 

Cheguem até mim

pequeninas aves dos espaços azuis dos céus

deixem-se cair na relva verde e úmida

ou pousem nos galhos tristes dos pinheirais.

 

Graciosos são seus passos

tal qual a bailarina que suavemente

singra os palcos

voe livre, busque a liberdade.

 

Deixe que as luzes se apaguem

soberbas as estrelas como em chamas crepitantes

 clarearão pouco a pouco os caminhos

como mágicas varinhas de condão

 

Agora, conceda a graça

de unir em belezas terra e céus

que os sons agora se calem

e ouçamos apenas o pio

daquele... rouxinol!

 

 

 

 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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