Disse um dia o poeta exilado
Gonçalves Dias:
“minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá“.
Meu Paraná das madeiras,
trigais, soja, cafezais,
da polaquinha, Dalton, Leminski
do catador de papéis, do gari,
do doutor
Tem a Gralha-Azul.
a ave das matas, dos serrados,
das cavas do Iguaçu
dos pinheirais !
Dona de encantos... ela... a
minha terra
sob seus braços generosos
como que um rosário não de
cristal
mas de afeto, enlaça
as gentes de todo lugar !
Nas serras cobertas de matas
cascatas espumantes, brancas,
vaporosas
candidamente acariciam
paredões e encostas.
E como um véu de noiva
com guirlandas de flores
silvestres
quedam tranqüilas no lago azul
anil
ou revoltas na Foz do Iguaçu !
No mar, nas serras, nas
pradarias,
histórias de coragem e
patriotismo,
lembram o Cerco e heróis da
Lapa,
o messiânico José Maria
o Monge.
Da cuia de chimarrão
do cafezinho do norte pioneiro
aos doces de banana e mel de
Morretes a Paranaguá
do frango e polenta de Santa
Felicidade,
o pierog de Curitiba,
Araucária, Muricy e Mallet.
Que saudades nos dão os
domingos
das casas dos nossos pais e
avós!
Dos campos do Sul homens
valentes, corajosos, os
tropeiros,
percorriam o Caminho Viamão
chegando a São Paulo e Minas
Gerais .
E na união do índio, negro,
português
com etnias alemã, polaca,
francesa, italiana
formaram a verdadeira
“gente“ do Paraná !
E cantarolando... no
lá..lá..lá... o nosso hino
de Nascimento e Bento
Mossurunga
é você que:
“Entre os astros do Cruzeiro
és o mais belo a fulgir.
Paraná... serás luzeiro !
avante !
para o porvir !“
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