Muito longe
daqui, no luzir das estrelas, certamente no seio delas, carinhosamente repousam
meus mestres do passado.
Desde a
primeira cadeirinha do Jardim de Infância da Escola Alba Guimarães Plaisant
anexa ao Instituto de Educação até os bancos escolares do primário, ginasial,
curso Normal, Comercial, depois Universidade Federal, Dom Bosco e Unibrasil,
convivi com verdadeiros mestres.
Quanto nos
transmitiram também aqueles que mais recentemente fizeram parte da minha vida
acadêmica e em especial dois professores: Ângelo Roman e Waldir Cruz, do curso
de Jornalismo.
Como os
pinheirinhos dos Natais, cujas luzes clareiam ambientes, a luz da sabedoria
deles nos tocaram, abençoaram e fixaram-se como se fossem os mais puros cristais
em nossas mentes.
No convívio
quase que diário, milhões de minutos correram céleres deixando agregados não só
o carinho, a bondade, o abraço fraterno, mas uma admiração forte, porque
reconhecer o valor das professorinhas do Ensino Fundamental ou dos mestres do
Ensino Superior não é calar frente o brado forte dos vendavais que acompanham as
tempestades do hoje.
Na eterna
gratidão a esses abnegados e indefesos profissionais, que deveriam ser
protegidos por mãos santificadas e não sacrificados nas garras
aduneas dos malfeitores.
Emudecemos.
Chegar ao
infinito junto às constelações e retornar com bálsamos de todas as flores, com
os coloridos de todos os matizes, com a suavidade das brisas e prostando-nos
ante o Mestre Maior, sejamos justos, vitoriosos rogando que as poeiras do espaço
cósmico caiam em raios fulgurantes e nessa queda, desabrochem as flores mais
delicadas, que lentamente vão depositar-se aos... pés de cada... PROFESSOR!
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