Felicidade tenho em poder ouvir melodias
são emanadas da criação divina
pare e escute os sons da natureza
são as cachoeiras, os arvoredos ao vento
os rouxinóis, as ondas do mar, a nossa voz.
Melodias vão e vêem
chegam até nós pelas cordas dos pianos,
dos violões e guitarras, da gritaria da
criançada a saltitar.
Ao som de tantas melodias vivemos
é o choro da criança ao nascer e respirar
o soluço dos pais ao afagá-la no peito
ou o gargalhar por uma traquinagem.
Nas paródias ou repentes
na beleza das rimas e das
frases harmoniosas
tudo tem encanto e beleza.
Beleza há no se ouvir uma melodia de ninar,
de uma seresta na madrugada ao luar
do latido de um cão ou
no apito estridente de um guarda-noturno.
Melodia... ai... melodias
de quimeras, de verdades
erga-se na clave forte não só do Sol
veja que luzidias estão as estrelas.
No imenso cobertor brilhante do espaço
não só chamas crepitantes de auroras existem
mas promessas ardorosas que
as fantasias induzem.
Quebremos todas as ilusões
como os frágeis copos de cristal
e pungindo almas
ecoem lindamente sons pelos teclados
da alma como a magia de todos os sonhos.
Ouça essa melodia
não pense nos fardos a carregar
mas nas mais luzidias manhãs
do seu viver!
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