VISTA AÉREA DE DUBAI

 

Passado algum tempo do retorno da China e Dubai, por ter tido certa relutância nesse projeto, relembrei de algumas mensagens que havia recebido, me incentivando para que fosse.

Uma delas, dizia mais ou menos isso: “Não posso dar soluções às suas dúvidas, porém, poderei dar-lhe algumas respostas se você perguntar, e, também, posso ouvi-la.”

Daí concluí que não mudamos ninguém, porém, podemos ajudar na tomada de decisões.

Primeiramente, poderemos decepcionar, desencantar, mas ao final, as alegrias e possíveis sucessos, serão apenas da pessoa e não nossos.

Os conselhos que recebi de amigos e familiares fizeram com que nessa ida, tivesse alargado minha visão, e, crescesse um pouco mais, como ser humano.

Ir a  Dubai é sentir realidades jamais pensadas.

Passa-se do irreal, do espanto, da ficção, do impacto visual, para um mundo tão fascinante quanto vibrante.

Poderei afirmar que o dinheiro move sim o mundo, alicerçado no poderio dos governantes, na superação dos homens quer pensantes ou  trabalhadores, cada um dentro de suas capacitações, suas criatividades, estudos e dedicação.

DUBAI EM CONSTRUÇÃO

Isso tudo, reunido a situações privilegiadas de um momento próprio, oportunizou a que um local desértico, pouco interessante e visto como algoz, passasse em uns 30 ou pouco mais anos, a ser esplendoroso, interessante, invejado.

Vimos em Dubai o constatar daquilo que os estudiosos diziam para o homem do futuro, que viveriam no mar e nos ares.

Dubai já passa por isso. Apoderam-se do mar com suas construções espetaculares, gigantescas, ultrapassando as fronteiras do céu.

Dubai é um grande canteiro de obras, assim como vimos na China.

Com essa mobilização para as construções, a cidade quer sair da visão dos seus vizinhos do oriente que vivem em função das riquezas que o petróleo proporciona. Investem numa economia voltada não só para o lado da sua história, sua cultura ou religião.

Os dirigentes construíram e financiaram essa modernidade toda, lançaram desafios nos esportes com competições internacionais no decorrer do ano e são motivos de atração para que os turistas gastem nas compras de produtos vindos do mundo todo.

TORRE BURJ KHALIF

Ir  no topo dos Emirates Towers, ou num Vu’s Bar, do alto se pode apreciar todo o golfo tendo como visão o Burj al Arab, um hotel sete estrelas, até o deserto mais atrás. Outros prédios tão impressionantes fazem parte de um cenário cinematográfico que é Dubai.

HOTEL BURJ AL ARAB

O prédio do hotel Burj al Arab, está numa ilha artificial próximo da praia, erguido em pilares aprofundados a 40 metros, todo em fibra de vidro revestido de teflon em formato de vela, possuindo quadra de tênis, restaurante panorâmico um tanto suspenso e tudo é muito brilhante,  banhando a ouro

QUADRA DE TÊNIS DO HOTEL BURJ AL ARAB

O famoso Armani decorou internamente os 37 primeiros andares, seus elevadores são os mais rápidos do mundo e o projeto do complexo todo envolve a ocupação de 2 milhões de m2, que inclui as residências, parques, hotéis, e outras torres, tão lindas e altas quanto as já existentes.

THE WORD

Muito  criativo e interessante é ver em Dubai de cima  o The World,  um  arquipélago artificial  onde as ilhas teem formato  dos países  do mundo,  seria o mapa mundo com o azul das águas do mar e o verde das matas.

Há ainda as ilhas artificiais em forma de palmeiras que aumentaram a área territorial de Dubai, seria algo que dizemos “flutuante”, ligado ao continente por pontes, aí estão concentradas as mansões de luxo, centros comerciais, cinemas, marinas, e centros de lazer.

ILHAS EM FORMA DE PALMEIRA

Existe uma ilha a Jumeirah, com menor extensão, e que serve essencialmente a residências, a única aberta a não muçulmanos. Daí vemos que nem tudo é só beleza!

Apesar de se saber que não há tarifas nas compras, tudo eu achei muito caro, mas é um paraíso para tal, pois há certeza de serem legítimas.

Um lugar chamado Gold Souk é onde se compra ouro em barras e jóias, em Deira Soulk são as pimentas, frutas secas e nozes, e, por aí vai nesse sentido de compras. Inúmeros outros locais deixam o turista fascinado.

Não se pode deixar de falar nos shoppings como o Dubai Mall e outros.

Neles estão instalados aquários, pistas de patinação no gelo, parque temático com games e aventuras, a minicidade para crianças brincarem, o show das águas dançantes com fontes iluminadas com elas elevando-se, a 150 m de altura, ao som de músicas famosas.

Dizem ser o único espetáculo iluminado visto do espaço!

ÁGUAS DANÇANTES

Por lá não vimos tanques de guerra, soldados armados, pessoas trancadas entre grades das residências, nem vigias, porque todos respeitam as leis.

O regime é democrático mas com total submissão ou domínio  do  Sheik, que mistura-se com a população percorrendo a cidade de metrô, indo às compras nos shoppings. Há segurança para isso, por haver no campo político, social e econômico, estabilidade.

Dubai, era uma colônia de pescadores e catadores de pérolas.

Um sheik do passado, com visão para o futuro, estando numa caravana  com um filho, pensou: "Nunca sairemos dessa situação se não tivermos uma convivência pacífica  com nossos  vizinhos e não abrirmos nossa vida ao exterior, principalmente aos britânicos."

Na década de 50, com a  descoberta  do  petróleo, houve um crescimento rápido, eliminando aquela aldeia de pescadores, inserindo-os os num mundo de modernidades.

Não se pode evitar que riquezas um dia terminem, como no caso do petróleo, daí, aqueles governantes dirigirem seus olhares não para o subsolo apenas, mas para mercados em ascensão, ao turismo, ao setor imobiliário com empresas internacionais de olho naquele pedaço árabe.

Com tudo isso, o país mudou seu perfil de uma simples colônia, passa para uma maravilhosa cidade, com altíssimos arranha-céus tendo no mar do Golfo Pérsico hotéis luxuosíssimos, shoppings  que mais  parecem mini cidades.

DUBAI E O MAR

Se de um lado há as areias amarelas por outro há os monumentais prédios contrastando as suas cores com as das águas do mar!

Lá existe uma linha Verde unindo o metrô ao aeroporto. Bem planejada. Não se pode deixar de comparamos com a curitibana Linha Verde.

O comércio é impressionante. Dos lindos e coloridos tapetes persas, aos objetos antigos, jóias em ouro e prata, artesanatos dos países vizinhos como Índia e China.

Por ter uma zona franca, seu porto é movimentadíssimo, com empresas multinacionais, recebendo vantagens fiscais e comerciais.

Dubai está  concentrada numa  enseada, mas é um imenso deserto.

A cidade possui o centro  de um lado e do outro um bairro chamado Bastaka, histórico, todo restaurado, é considerado a herança cultural  de Dubai.

BAIRRO BASTAKA

Assim, vemos que não desejam  sobreviver apenas pelo petróleo, pelo comércio, daí desenvolvem um forte turismo, estando seus olhos voltados para o mundo. Por ser um roteiro de luxo, associa a modernidade do ocidente ao exotismo do oriente.

Um fato interessante é em relação a sua população cuja minoria é de nativos, sendo que os vindos do sul da Ásia e Filipinos, além de indianos e egípcios que ali se alojaram, não desejam retornar aos  locais de origem.

Porém os privilégios são preferencialmente aos  nativos, sem que deixem de oferecer boas condições de vidas aos estrangeiros;

Como um quarto da população é de árabes, no vestir teem regras a seguir, assim como em relação à religião que é islâmica, mas abrigando cristãos e hindus.

MULHERES DE DUBAI

Os árabes em relação a laços afetivos, permitem apenas aos enamorados andarem de mãos dadas. Beijos e outras demonstrações de carinhos pode parecer ofensivo e dar cadeia.

Consideram ofensa serem fotografados, principalmente quando uma mulher árabe estiver desacompanhada.

Como os motoristas dirigem em altas velocidades, sem respeito às regras do trânsito, ele fica perigoso. Taxistas lá não são nativos, mas nascidos em outras nações.

Mas há sensíveis mudanças, longe de acabarem com as tradições e cultura, pois os ocidentais utilizam mini saias, shorts, bermudas, decotes e as orientais não podem expor braços, rostos, pernas, corpo. Porém, teem os olhos muito pintados e são lindos.

Suas vestes são de qualidade e as jóias do pulso visíveis nos movimentos dos braços, aparecem e são de altíssima qualidade e beleza. 

 

SHEIK SAYED

Abu Dhabi é a capital dos Emirados Árabes Unidos. É a cidade mais rica dos Emirados e não querem ficar de lado quando das visitas dos turistas também em busca das belezas e do comércio e sua versatilidade.

Chamada a Águia do Deserto não possui a ostentação de sua vizinha com aquela modernidade toda, porém quer que se continue a preservar aquele lado mais muçulmano sem deixar de absorver o encanto dos prédios altíssimos e desafiadores.

EMIRATES TOWERS

Aliado aos arranha-céus espelhados, estão as dunas de areias onde oásis aparecem de quando em quando, podendo se conviver com camelos em grandes quantidades.

Fundado por Sayed na década de 71, aquelas ondulações apareciam num colorido incrível indo do amarelo ao vermelho, e como foi planejada aos moldes das cidades americanas, apresenta uma circulação simples.

Ali acontecem os grandes eventos mundiais, atraindo grande parte dos visitantes de Dubai para sua cidade chegando muitos em afirmar que á a mais representativa do Emirados Árabes.

MUSEU ABU DHABI

Ela é a cidade mais verde dos Emirados, pois há um projeto que se estende por anos e anos, sistematizando os jardins  com flores, gramados importados e as palmeiras do fruto tradicional árabe, as tâmaras que encontramos em qualquer lugar e são deliciosas.

No intuito de manter esse sistema agilizado e constante, criaram um sistema de dessalinização e depuração da água extraída do mar.

GRANDE MESQUITA SHEIK ZAYED

Uma das obras que mais se orgulham, é a construção da Grande da Mesquita Sheik Zayed fundador dos Emirados. É a oitava maior do mundo, abriga 400 mil fiéis, tem 80 cúpulas brancas, 4 minaretes, mais de mil colunas cobertas de mármore a no piso vemos o maior tapete do mundo pesando 47 toneladas.

TAPETE DA MESQUITA SHEIK ZAYED

Lá estivemos no Circuito da Fórmula 1, o mais luxuoso que existe, chamado Yas Marina Circuit, possuindo uma torre VIP acima da pista com uma visão espantosa quando das corridas.

CIRCUITO DE FÓRMULA 1 ILUMINADO

Está ligado a um hotel 5 estrelas, o The Yas Hotel, e a pista além de beirar as paredes do hotel ainda passa por baixo deste, oferecendo conforto para aqueles que desejam assistir a corrida ou das janelas do hotel ou fazendo uma refeição.

Enfim, relatei o que de interessante vi por lá, deixando de citar muitos lugares, shoppings, prédios, parque sua listagem seria imensa.

ABU DHABI DUTY-FREE SHOPPING

O bom é o turista ir descobrindo aqueles locais, tendo uma guia brasileira (são muitas) e voltar sentindo saudades daquelas paragens.

Como o Sol lá é constante, engastando-se por entre as ondas do mar turquesa, e, um céu muito anil acima, vivencia o turista um êxtase de sentir tão estranho quanto é imaginar-se ali e naquele momento!

 

 

 

Deixe aqui o seu recado para a autora

 

 


 


 

Pelo EnvioWebaguia

Pelo Outlook

 

Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


Adicionar este site aos seus Favoritos
|    Home    |    Menu    |    Voltar    |

|    Livro de Visitas    |



Desde 29.01.2010,
você é o visitante nº


Página melhor visualizada  em Internet Explorer 4.0 ou Superior: 1024 X 768
Copyright© A Gralha Azul - 2009 - Todos os Direitos Reservados