Há momentos que temos extremas tristezas e em outros, em que paramos para pensar.

Vem todo um passado onde as recordações fazem um estrago danado na gente.

Seria bom não termos a capacidade do lembrar, do relembrar, do sentir saudades.

Por que os poetas usam desses artifícios tão humanos para chegar aos nossos corações e fazê-los sangrar de maneira tão intensa?

Como palavras trazem todo um mar de lágrimas em suaves e doces ondas ou violentas arrebentações?

Quando lemos sobre viagens do passado distante, onde guerreiros partiam para irem ao encontro do desconhecido, das lutas, dos sofrimentos, das derrotas e vitórias, podemos imaginar o que passavam esses personagens onde as glórias não chegavam até eles.

Eram os ilustres heróis desconhecidos.

Procuremos retornar àqueles idos tempos e imaginar o que se passava com seus familiares. Sabiam que o tempo era ilimitado, não haviam previsões quem e quantos voltariam.

Sabe-se que eram recebidos com louros se vencedores.

Festas comemorativas diziam da alegria, da soberba em terem sido melhores, mais estrategistas, mais planejadores, mais fortes, mais audazes, sei lá... era tudo de bom para eles.

Disso tudo, deduz-se, que certo era uma coisa... todos sentiam saudades!

Diz um autor que “saudade é doce amargura da solidão”. Já outro diz que é “a memória da perda, da separação”!

Seja o que se diga sobre ela, certo é que muito difícil para alguém não latino, expressar sobre esse termo, desconhecido para a maioria dos idiomas.

Podemos afirmar nós brasileiros, sangue quente, eufóricos, alegres, que temos esse sentimento na alegria, na dor, no sofrimento, na ausência e até na presença, isso quando, mesmo estando perto não podemos abraçar uma pessoa que amamos.

Fica a vontade no pensamento e daí chega a saudade daquele pensar, daquele imaginar, daquele sonhar!

Por tudo que ouvimos e lemos sobre sentir saudades, sentir falta, querer, imaginemos quando ao som melancólico de um violão, um cantor solitário na madrugada, debaixo da janela da amada, diz da sua dor em não estar ao lado seu!

Que lindo ainda podermos nas noites enluaradas e nas cidades menores, ouvir grupos de saudosistas usufruindo dessa prática tão envolvente e encantadora!

Não tem como até os aparentemente insensíveis, não se emocionarem.

No concorrer com a beleza da luz da Lua, com o brilho das estrelas, com a grandiosidade do céu escuro, lindo e imenso, a seresta passa a ser ouvida como um símbolo do amor !mais puro e duradouro!

Saudades dos seresteiros do passado.

Parabéns e gratidão aos do presente!

 

 

 

Música: Nova Ilusao com Ernesto Aun

 

 

 

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