Num bosque recoberto de arvoredos
ciprestes e trepadeiras existiam.
Vozes ouviam-se
doces... suaves... murmuradas.
No firmamento aquele céu todo anil
com pequeninos flocos de nuvens
espraiavam-se aqui e acolá
dançando um minueto...
Uma brisa cálida, olorosa
esgueirava-se por entre os ramos
dos jasmineiros e azáleas
num espetáculo, encantador!
Se estrelas brilham no firmamento
na terra pairam como uma poeira
coloridas pétalas das flores,
e aí a orquestra da natureza
ressurge deslumbrante, suave, vigorosa!
Não... não fuja querida bandeira dos altares
aqui súplicas se ouvem
os raios dourados adentram
pelas vidraças...
que... espetáculo!
Quisera voltar milhões de vezes,
ser trazida num carrossel de anjos
e pousar nas alvoradas
por entre jardins floridos
adormecendo com o suave cantar
de todos os anjos dos céus!
Da colina, lá no alto
poder anunciar novos tempos
e em glorificação, dizer:
Vivi, não passei pela Terra...
permaneci nas minhas poesias
Até a Eternidade!