Quero levar para bem longe
Poeiras que teimam em fixarem-se
Quero mandar para o infinito
Todos os sonhos
Que não consegui realizar.
Quero deixar no esquecimento
As juras nunca cumpridas
Quero sair vagando não tal vagabundo
Mas como as aves... livre pelos céus.
Quero ter a candura da criancinha
O lamber doce dos cães
Quero poder dizer sorrindo
Como sou feliz!
Não quero mais turbilhões
Quero a contemplação para segredos do mundo
Ser consciente e cantar como os canarinhos
E jamais tombar no campo dos mistérios!
Quero recortar silhuetas da minha existência
Emoldurá-las na tela do meu viver
Quero permitir que estendam-se todas as nuvens
Pelos novos caminhos que percorrer
Quero sentir nas minhas mãos
A maciez das pétalas da flor
A aragem que sopra meus cabelos
E ouvir melodias assim.
Quero entender porque as cores desbotam
Estrondos assustam, o vento fustiga
A mata desaparece
O amor enfraquece.
Se as flores recebem o mesmo sol
Por que umas possuem coloridos e não aromas
Se somos portadores de alma e coração
Por que nem todos sabem receber e dar amor.
Nesse amanhecer todo de glamour e charme
Percebo a resplandecência dos raios do sol
Não vejo uma estrela mesmo a cadente
Ouço sim sinfonia da passarada e esse... sax!
|
Deixe aqui o seu
recado para a autora
|
Pelo EnvioWebaguia |
Fale com a autora:
lyzcorrea@hotmail.com
Adicionar este site aos seus
Favoritos
|
Home
| Menu
|
Voltar |
|
Livro de Visitas
|
Desde 29.01.2010,
você é o visitante nº
Página melhor visualizada em
Internet Explorer 4.0 ou Superior: 1024 X 768
Copyright© A Gralha Azul - 2009 - Todos os Direitos Reservados
|