Quero levar para bem longe

Poeiras que teimam em fixarem-se

Quero mandar para o infinito

Todos os sonhos

Que não consegui realizar.

 

Quero deixar no esquecimento

As juras nunca cumpridas

Quero sair vagando não tal vagabundo

Mas como as aves... livre pelos céus.

 

Quero ter a candura da criancinha

O lamber doce dos cães

Quero poder dizer sorrindo

Como sou feliz!

 

Não quero mais turbilhões

Quero a contemplação para segredos do mundo

Ser consciente e cantar como os canarinhos

E jamais tombar no campo dos mistérios!

 

Quero recortar silhuetas da minha existência

Emoldurá-las na tela do meu viver

Quero permitir que estendam-se todas as nuvens

Pelos novos caminhos que percorrer

 

Quero sentir nas minhas mãos

A maciez das pétalas da flor

A aragem que sopra meus cabelos

E ouvir melodias assim.

 

Quero entender porque as cores desbotam

Estrondos assustam, o vento fustiga

A mata desaparece

O amor enfraquece.

 

Se as flores recebem o mesmo sol

Por que umas possuem coloridos e não aromas

Se somos portadores de alma e coração

Por que nem todos sabem receber e dar amor.

 

Nesse amanhecer todo de glamour e charme

Percebo a resplandecência dos raios do sol

Não vejo uma estrela mesmo a cadente

Ouço sim sinfonia da passarada e esse... sax!

 

 

 

 

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Pelo EnvioWebaguia

 

Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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