No entardecer, quando o crepúsculo cobria parte da Terra, percebendo-se no céu as primeiras estrelas e uma Lua Cheia que expandia sua luminosidade ainda frágil, pessoas dirigiam-se até a Igreja Matriz para mais uns momentos de súplicas e orações.

É no entardecer que nas almas afloram sentimentos e, uma sinfonia harmoniosa, invade os corações. No seu recôndito, uma paz imensa surge naquele ambiente de paz, nostálgico, belo, entre santos e anjos com suas liras e harpas, envoltos em leves mantos azuis.

Na tranqüilidade da casa chamada de Deus, quanta harmonia nos sons emanados por um órgão que preenche os espaços na nave e nós ali, quedados, ante aquele ambiente que de modo geral o povo esqueceu de procurar, sem que seja preciso lá ir orar, mas, sentir uma força inigualável.

Que espaço tem hoje o homem onde possa refletir?

Nos seus lares são aparelhos barulhentos nem sempre úteis à nossa permanência frente a ele, caso da televisão, do videogame, dos DVDs, onde cenas e batalhas travadas, encantam os adolescentes e as crianças.

Naqueles instantes de concentração ao que se faz ou se assiste, esquecemos das horas passadas no ambiente de trabalho, no trânsito confuso das cidades, nos aborrecimentos pelo congestionamento, pelos olhares nem sempre brandos de outros motoristas estressados, pelas buzinas indecentes que ferem os ouvidos, e  ali,  no abrigo do nosso lar, chegamos e temos de saber selecionar.

E os filhos, onde estão?

Nas incertezas do mundo moderno e apressado, só nos resta a evocação aos céus de os protegerem e que as estrelas que faíscam num céu agora todo negro, desenhe uma redenção... a redenção humana... pela oração!

A Oração que cada um tem dentro de si... no desdobramento dos sentimentos bons que afastam a crueldade e a tirania dos corações que não tiveram na família o seu esteio!

E na magia dos momentos de preces quantas emoções!

Se nas caminhadas tropeços houveram, é na tranqüilidade de um cantinho que refletimos, e com suavidade afastamos pensamentos de incertezas que a vida nos prepara.

É na evocação permeada de retalhos de muitas orações que podemos contemplar montanhas de felicidades envoltas em raios de luzes.

Tanto nos crepúsculos quanto nas alvoradas, imploramos sutilmente proteção, e nos permita que mesmo sem os arrebóis dos roseirais possamos na penumbra cascatear sorrisos numa jornada de vida tranqüila e feliz.


 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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