Quando imaginamos como deve viver e pensar um guerreiro, a primeira ideia é de um homem fortaleza, alto, forte, com roupas protetoras, armas nas mãos.

Também imaginamos o guerreiro num combate, onde dá a sua vida em prol de causas que considera justas sem sentir-se um vitorioso ou perdedor.

Para ele o mundo é mistério e ele procura equilibrá-lo.

Pensar se tem medos, com certeza afirmativa é a teoria, porque antes de mais nada... é um ser humano que tem sensibilidade, sente emoções, ama.

Já quando voltamos nossas atenções para uma poetisa, a vemos pelos ares mais como um espírito rebelde à procura de novos espaços, de outros Mundos.

O guerreiro é aquele bravo que de punhos cerrados, enfrenta vicissitudes, corrige erros, mantém controle, é um cerne.

A poetisa, tal uma fada sobe até o topo, enrola-se por entre as curvas do arco-íris e perde-se na claridade ou na escuridão...

O guerreiro no entanto, não vive nos céus, tem os pés fincados no solo pois sabe que toda luta pode ali terminar.

Por ser correto suas forças e metas canaliza em projetos e objetivos, porque seu código de vida e de postura, lhe diz claro e alto... nunca ataque mas, defenda-se.

A poetisa quando passa, deixa no ar um cheiro de orvalho, de calândula, e de rosas, o guerreiro deixa o perfume de ciprestes e de jasmins!

Uma poetisa sempre está solta no ar, eleva-se pelos céus, voa alto e parece sumir no Infinito. O guerreiro tal cedro do penhasco, observa conduz, harmoniza, cria estratégias, é um eterno pensador!

A poetisa desliza corre como o vento por entre os caminhos tortuosos da imaginação, segue diretamente para o campo da fantasia e dos contos de fadas, vai em busca da liberdade, do azul daquele céu que imagina ser seu, do verde dos mares e das florestas alcançando o colorido das estrelas e o prateado da Lua.

O guerreiro procura o combate, entrega sua vida a causas e ideias, mas não perde em nenhum momento a candura e os laços, como a afetividade e amorização.

A poetisa ri e encanta por ter luz própria, penetra e salta pelo espaço célere... voa... voa... sem prender-se nem à Terra nem ao Céu.

O guerreiro enaltece a magia, a profecia, a vitória, branda sua lança e corre com seu corcel pelas pradarias e campos.

O guerreiro respeita leis que regem a vida e a morte, tenta harmonizar corpo, mente e espírito, tem condutas regidas pelas Leis da Natureza. O guerreiro nunca morre, entrega-se às Valquírias que apanham os corpos dos heróis após as batalhas.

A poetisa cria e o guerreiro monta peças diferentes no quebra cabeças que instala na terra, no ar e no mar.

Assim como a poetisa é um grão de areia num universo de mil facetas, o guerreiro é o oceano pronto para a guerra, olha Odin e Thor dizendo: ... Cumpri minha missão!

 

 

 

 

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