Quando olhares para o céu

siga o vôo das andorinhas

não te desesperes se não acompanhar

o alçar daquelas que são donas da liberdade.

 

Na solidão em que às vezes te colocas

deixa fluírem pensamentos

e eles, pássaros ágeis, livres,

perambulam tal qual a borboleta

que pousa de flor em flor.

 

Não queiras agarrar a vida

sem teres amarras promissoras.

Agora pense, cerre os olhos

navegues no trilho das emoções.

 

Na dor silenciosa da ausência

observas como a abelha suga o néctar das flores

mansa e carinhosamente,

como se fora um longo e doce beijo.

 

Agora na tranqüilidade do leito morno

tens o aroma de todos os perfumes,

enrola-te no cobertor da noite

e tal qual o vento

navegues, és viajante errante

no mar de todos os sonhos!

 

 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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