Em qualquer braço
Repouso meus encantos
Adormeço nos abraços
De muitos acalantos
Na singela flor de um jardim
Descansa um colibri mimoso
Nos tons de todos os coloridos
É ele todo encantador
Nas auroras eternas do amanhecer
Quantas brumas cessam
Quedam ante a beleza
Das plumagens dos alados
Se lágrimas são como gotas
Nas róseas faces de um rosto
Puras e cristalinas são elas
Com todo esplendor mas sem gosto
Um arco-íris imenso ressurge no céu
Vê pousar sereno na pequenina pétala
Um ser discreto e uma cena
Do beijo do colibri
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