Sempre que tiro um tempinho para ficar olhando o quintal da minha casa ou o
jardim todo florido agora na mudança para a primavera, fico encantada.
O motivo são os passarinhos que veem em busca da quirera e
das bananas que coloco todas as manhãs.
Vejo belezas também no saltar, caminhar, nadar de outros elementos vivos da
nossa natureza, nos vídeos e programas da TV.
Eles todos nos indicam que têm leveza, agilidade, força quando de um ataque e,
isso chama-se sobrevivência.
O correr da gazela, dos coelhos, e outros para livrarem–se dos felinos, se
causam dó, revelam que todos possuem instintivamente recursos que nós humanos
ficamos admirados mesmo do pesar em algumas cenas, não serão as lágrimas que
extinguirão as escolhas livres das feras que pousam na relva ou no pó sua caça.
Nas pétalas das flores agora com coloridos incríveis, joaninhas e demais insetos
buscam com segurança, ali sugar seus alimentos que o vegetal não pode evitar.
Dizemos ser o ciclo da vida.
O ser humano não pode ou não deve tentar mudar, sabemos que nada cresce ou
desenvolve-se sem que haja uma fonte de energia para isso.
Vejamos que os passarinhos procuram não os galhos fortes para construírem seus
ninhos, mas os pequenos e frágeis, assim como para as grandes construções do
passado, buscavam-se as pedras e com elas, uma sobre a outra, construíram-se
imensos castelos.
Assim nada existe de mau nem de bom, tudo gira em torno do viver e sobreviver.
Um dia alguém perguntou... Por que você vê a vida dessa maneira que escreve?
Respondi.... Sempre busco o que me encanta e faz minha alma cantar.
Descobri que cada odor, transforma-se num perfume e devolvem em sensações. E
essas certamente carregam meus sentimentos na representação mais ardente do meu
viver, porque nos meus sentidos e no meu olhar, busco felicidade apenas ela.
Agora, que as doçuras do firmamento trazem aragens transparentes e aquelas leves
nuvens de estrelas, podemos ter a certeza que jardins floridos enfeitarão as
nossas vidas e a natureza triunfalmente cantará seu poder.
No canto dos passarinhos, nos raios quer do sol ou dos
luares, e, todo o encantamentos da passarada trazem junto certa nostalgia, pois
aumenta a angústia do crepuscular, falam baixinho aos nossos corações os hinos
de uma pátria perdida, quase angustiante.
Na colina verde que vemos ao longe, mais parece encostar no firmamento, muito
azul, há um amontoado de nuvens que o sol no seu despencar, faz esparramar
cintilações coloridas.
No murmurar sereno e tranquilo do riacho, momentos indescritíveis do pensar nos
revelam que na natureza tudo é criado para... a imortalidade!!!
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