Na penumbra do escritório

Na frente de um computador

Quantas idéias, quantas emoções

Ruídos das teclas e do dedilhar.

 

Mágoas embalam o bater do coração

Soam duras as palavras ouvidas

Vão até a alma, retornam

Lembranças de alguém.

 

Na penumbra de um escritório

Quantas recordações

Inesquecíveis palavras ouvidas

Siga sempre as linhas do horizonte.

 

Quantas pessoas procurarão magoar

Quantas machucarão

Outras zombarão

Não chore, não zangue.

 

Procure não pensar no que passou

Saiba que os mares não secarão

Que os pássaros não deixarão de voar

Que os sinos sempre soarão.

 

Veja... nada desapareceu

Nem o imenso vazio que sente agora

Isso não fará atirar-se na fogueira do desespero

Embriague-se com seu computador.

 

Mesmo que riam da sensibilidade

Lá fora os jardim estão floridos

Quantas rosas mais lindas

Macias, perfumosas, perfeitas.

 

As magnólias alvas são como poesias

Os raios prateados

Dispersam-se em tantos brilhos

E suavemente rasgam a escuridão.

 

De onde vemos tantas luzes

Como iluminam o caminho da emoção

Ali, entrelaçados estão a afeição o amor

Ria sim... da burrice dos tolos.

 

O vento passa célere

A saudade na ausência do amor

Tem o amargo sabor das recordações

É o eco dos pedaços dos sonhos perdidos.

 

Ouça os clarins do amanhecer

Pela lâmpada do quarto, observe

Há um perfil estampado

Na parede branca além do abajur.

 

 

 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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