Nuvens brancas percorrem o
céu
Com leveza mas sem rumo, sem destino,
Vão ao encontro do nada
Da ventura do acaso
Se há um mecanismo
É na contemplação que se percebe
Que nas curvas do horizonte
Elas somem tranquilas e esvoaçantes
Irreverentes sim
mas cheias de graça
Sentem as carícias do vento
Aceitam aquele imenso e afetuoso abraço
Lentamente enrolam-se e
Aumentam seu volume
E, lá ao longe se desfazem
Tal qual as brumas do mar!
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