Nuvens brancas percorrem o céu

Com leveza mas sem rumo, sem destino,

Vão ao encontro do nada

Da ventura do acaso

 

Se há um mecanismo

É na contemplação que se percebe

Que nas curvas do horizonte

Elas somem tranquilas e esvoaçantes

 

Irreverentes sim

mas cheias de graça

Sentem as carícias do vento

Aceitam aquele imenso e afetuoso abraço

 

Lentamente enrolam-se e

Aumentam seu volume

E, lá ao longe se desfazem

Tal qual as brumas do mar!

 

 

 

 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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