Quando te encontrar, ouvirei os anjos dos céus

A natureza será esculpida novamente

Envolta em tons mais belos do arco íris

e vozes canoras dos passarinhos

 

Que será dirá aquele rouxinol batendo asinhas

E o belo sabiá no seu lento pousar no arvoredo

Talvez procurando um galho firme

Para nele construir simetricamente seu ninho

 

Quando te encontrar, aquele breviário de vontades

com coerência executará candura da existência

numa serenidade consciente

como o luzir das lâmpadas no entardecer

 

Aqueles sorrisos trocados, transmitirão reflexos

De ternura, compreensão, e podem embalsamar

Ares mais puros exalados dos templos

Misticamente consagrados para a redenção

 

Segundos voam céleres mais que o voo das águias

Em busca da presa por entre os rochedos

Das montanhas sublimes e íngremes

Da majestosa cadeia que recompõe-se augusta

 

Aquele sentir enrustido não sei

Poderia refletir tons azuis ou róseos

Que cor teriam quiçá os sentimentos quando

olhares cruzam-se no silêncio do aperto das mãos?

 

 

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Pelo EnvioWebaguia

 

Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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