Escrever poemas para alguns é como sentir
o perfume de todas as flores dos jardins mais
coloridos e lindos deste mundo!
Escrever poemas para mim é soltar a magia que existe
no coração, é incendiar a alma de emoções,
é dizer aquilo que está trancado, armazenado,
é saltitar no tempo e parar nele como que
nos momentos mais significativos da vida.
Escrever poemas é soltar a voz mesmo que sufocada
pelo vento do anoitecer, mas que explode do coração
imerso num caudaloso rio de sensibilidade e emoção.
Escrever poemas é ter a alma pura
ter todo tempo para o amigo fiel e sincero
e saber que nada somos ou nada temos.
Escrever é rir abertamente como as crianças
e achar graça das loucuras que pensa e diz.
Escrever é chorar lágrimas douradas de felicidade
mas nunca passar sensações de dor ou desamor.
Escrever é lembrar do canto da passarada,
das cores do arco-íris, das flores na primavera,
dos campos verdejantes, dos trigais ao vento
e das profundezas do mar.
Escrever é ser tão louco quanto santo,
é ser vítima e vilão ao mesmo tempo.
Escrever é ter nas mãos não dedos, mas corações
e estar nas alturas como um anjo resplandecente de luz.
Escrever em linhas mal traçadas para um poeta
é corrigir desvios e trilhar por labirintos confusos
compreender que seu caminho tem aquela réstia iluminada
cravejada não de brilhantes ou rubis, esmeraldas e turquesas.
Que seus pés pisam o solo mais gentil e lindo
salpicados com rosas vermelhas
o solo das ilusões, dos amores, e, das verdades
sem um palco ou atores caracterizados
mas, onde vibram apenas... CORAÇÕES!!!
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