Cada vez que me proponho em escrever, milhares de temas vêem à mente.

Em voga estão assuntos relativos à ecologia, saúde, segurança, viagens, entretenimento, práticas esportivas, artes, política, estilo de vida, cultura entre outros.

Em um país como o Brasil, com extensão territorial continental, há que se ter grandes investimentos em tudo que diz respeito à família.

Vamos analisar. Quando nos unimos a alguém, do que precisamos em primeiríssimo lugar? Certo que é um local que nos abrigue.

Então, a necessidade primeira é uma casa com paredes de tijolos ou madeira e coberta com telhado.

Pronto. Resolvido o problema com frio e calor, sol e chuva.

Mas, não é admissível que nosso país ainda não tenha encontrado soluções para resolver o déficit habitacional.

São tantos e tantos ministérios, secretarias, departamentos, órgãos, criados justamente para resolver problemas das cidades.

Para eles verbas são destinadas e certamente não são poucas, mas, atitudes são deixadas para depois. É o jeitinho de sempre.

Terras existem para construções, com certeza. Falta vontade política mesmo.

Certo dia, perguntei a alguém ligado a um setor assim, quais as maiores dificuldades para agir. A resposta foi rápida.

Até que projetos existem, mas para na burocracia da liberação das quantias para infra-estruturar áreas escolhidas, depois aguardar projetos de calçamentos, ligação de luz, água e esgoto, rede telefônica, linhas de transporte coletivo, rede escolar e hospitalar e ainda as questões judiciais pelas demandas da desapropriação, tudo isso demanda tempo e boa vontade que não dependem de um setor apenas.

Viram ao que é burocracia?

Mas, em oposição a isso, que não considero ser totalmente verdadeiro o pensamento, todos vemos grandes investimentos em áreas nobres das cidades, cujos projetos empresariais são de ricos grupos do setor imobiliário, que conseguem em pouco tempo, inclusive, até alterar o zoneamento de cidades, levando a máquina pública a resolver em pouco tempo situações adversas que esse mesmo setor público considera intransponível.

Colocar os pingos nos ísssss, é complicado.

Quando criança, via o sacrifício dos operários que passavam pela rua Lamenha Lins, dirigindo-se para seu bairro que ficava além da avenida chamada Kennedy, após um duro dia de trabalho.

Passavam de bicicleta com a marmita no bagageiro. Todos tinham sua casinha pintada com cal e branquinha, com jardim e quintal.

Bons tempos aqueles, em que as pessoas adquiriam lotes de terreno, mesmo longe do seu local idealizado, pagando em prestações mensais.

Era orgulho para toda a família. Todos tinham uma parcela de responsabilidade para com a moradia. As crianças ajudavam no cuidado do quintal, molhar as plantas, e era hábito à noite, os pais mesmo os sem muito estudo, pedirem os cadernos e livros dos filhos, cobrando estudo e cuidado com seus materiais.

Não haviam as mochilas das Princesas, da Moranguinho, da Barbie, e tantas figuras do contexto infantil. Haviam sim, do Homem Aranha, das figuras do Walt Disney, mas com pouca publicidade.

Passear com as crianças, era em lagos e beiras dos rios, debaixo dos pinheirais e em sítios das cidades vizinhas em piquenique, com farnel variado, além de um arriscado final de semana no litoral.

Éramos felizes sem os shoppings de agora, os modismos para consumir, vestir e se caracterizar.

Para melhorar a condição física, todos utilizavam o automóvel mais para sair com a família, andava-se a pé, não existiam stress de hoje, nem os enfartos excessivos que acontecem com jovens até 35 anos como as estatísticas citam e assusta a classe médica.

Sempre se soube que, para haver boa saúde, depende-se da prática de exercícios e esportes, sem que se pretenda ser atleta, porque ele não é mais visto como sinônimo de saúde.

O planejamento nas cidades de quadras esportivas polivalentes e nas escolas e centros universitários abertos para as comunidades, também talentos seriam descobertos. Observamos que atletas com poucos ou nenhum recurso financeiro, são deixados ao esquecimento, porque não se tem uma política de amparo aos menos abonados financeiramente.

Daí vermos maratonistas, exercitando-se de pés no chão, no meio dos canaviais e cafezais ou beiradas das estradas.

Uma lástima!

Um segmento que deveria ser melhor trabalhado com a população é o aspecto alimentação.

Dizem serem os grandes males dos nossos dias, a carne, farinhas, bebidas, controles remotos, portões eletrônicos, celulares, TVs, computadores, vídeo games, automóveis e a preguiça.

Há tese em questão que animais ao se aproximarem de matadouros, pressentem a morte o que faz descarregarem adrenalina no sangue que prejudica sobremaneira o ser humano.

Deve sim haver uma dose de verdade nisso, pois quando morei em anos passados numa cidade interiorana, pela rua onde morava, vez ou outra passavam uns tropeiros vindos das redondezas com gado e dirigiam-se a um pequeno matadouro existente mais acima.

Era impressionante. Quando viam um terreno com o portão aberto, entravam e recusavam-se a dali sair. Nesse momento já viram, eram duramente castigados pelos tropeiros que usando o chicote, os maltratavam, chegando muitas vezes a arrancarem o rabo dos mais frágeis.

De nada adiantava questionarmos as atitudes, eles diziam, esses bichos sentem o cheiro de sangue de outros animais e agem assim. Tristes aquelas cenas!

Há muito o transporte deles é feito por caminhões.

Como é bom recordar momentos em que as lembranças nos deixam felizes e sentindo saudades.

Bom recordar também os erros praticados ou presenciados, para que se possa impedir ocorrerem no futuro, ao menos, fazemos nossa parte.

 

 

 

 

Música: Cortazar em Faces of Nature

 

 

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