A GRALHA AZUL HOME PAGE - SER MULHER - Rose ( roseles ) = http://www.agralhaazul.com.br/sermulher/sermulher.htm

Na música, ”Concierto de Aranjuez“ que coloco como fundo no presente trabalho tem a suavidade e leveza do vôo das gaivotas quando pousam no mar, a sonoridade do canto dos passarinhos que bailam por entre o céu e a terra.

Como é difícil ser... Mulher, dizemos!

E, será isso uma verdade?

Alguns dizem ser deusa, inacessível, reservada, observadora, está mais para o infinito do que para a realidade, aquela que trava os pés no solo firme, como as raízes dos arvoredos.

Ao mesmo tempo em que é comparada a um anjo com asas brancas e azuis, imediatamente essas asas angelicais desaparecem e a imagem torna-se rubra, como as labaredas dos vulcões.

Se a mulher tem a candura e graciosidade de um beija-flor ao singrar os ares, paralelamente é tão forte quais submarinos que emergem do fundo dos mares, quer estejam eles calmos ou revoltos.

Para ser mulher, é ter tudo isso e muito mais.

Como os feixes de cipós quando unidos, uma mulher é assim. Forte, um gigante. Quer ao lado do berço de um filho adormecido ou enfermo, no trabalho, na vida social, sua espada são seus braços afetuosos e suaves, mornos e enlaçadores.

A mulher procura ser justa. Não omite sentimentos e opiniões.

Num simples olhar, revela esperanças, desejos, descrenças, desenganos, aceitação.

Uma mulher é tudo isso.

Como as andorinhas, tem seu rumo próprio.

Na sinfonia da prece, momentos espirituais mais parecem rituais de imensa dedicação e amor onde todas as cortinas são descerradas.

É a glorificação suprema!

Incrível as metamorfoses. Mesmo que a vida lhe indique estar como num imenso estádio frio e cinzento, em segundos explodem raios de luzes dourados... e bem ao fundo... vislumbra-se um corpo de... MULHER!

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