Na pradaria à minha frente

pequeninos seres movimentam-se.

Não observo nada fixo,

parecem caminhadas incansáveis.

 

Aquela borboleta de asas azuis e amarelas

pousa tão suavemente numa flor

parecendo não perturbar a abelhinha

que suga o néctar de outra do mesmo ramo!

 

Formigas levam no dorso pedaços de pétalas

caídas ao chão pelo vento que sopra da colina

num vaivém lento como que para

não abalar o roseiral.

 

No melancólico riacho de claras águas

o que vemos?

Pequeninos lambaris de escamas rubis

mergulhados à procura do não sei o que.

 

Impossível não ter emoções!

Recordações levam à infância querida

Dos piqueniques na relva macia

ao som dos córregos e dos milharais!

 

Lembranças da pinha chegando ao chão

do pinhão sapecado em fogo de galhos

da cuia e do chimarrão

da erva mate fumegante!

 

E sem alvoroço, mas com palpitar

todos compartilham com a mãe natureza

pois no final a auréola fulgurante

diz da ternura infinda e divinal!!!

 
 

 

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Pelo EnvioWebaguia

 

Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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