Num céu intensamente azul... misturam-se
algumas róseas nuvens... entre outras
escuras ....
pesadas... cinzas... que no horizonte se
avista...
aproximarem-se lentamente.
Ora agrupam-se... ora separam-se...
como que num bailado irrequieto...
procurando os beijos do Sol
as carícias do vento...
o canto das aves...
as músicas celestiais!
Num céu totalmente azul...
pontos brancos qual algodão doce...
perambulam graciosos...
ao sabor dos ventos ...
Em outros momentos...
o mesmo céu com matizes do azul...
transforma-se... .escurece...
e nele agora bailam nuvens
corredeiras...
assustadoras... que abrigam
relâmpagos...
trovoadas... forças incontroladas.
Há momentos que amedrontam...
tiram a calma... assustam.
Chove... torrencialmente...
Enfurecidas estão as águas do mar!
Galhos das árvores cortam o espaço!
Palmeiras centenárias... dobram-se!
Ruas ficam alagadas
Mas... a natureza se redime...
há um despertar... ouvem-se clarins...
sonhamos que são dos anjos...
anunciando... um belo entardecer!
E... como... “após a tempestade... vem a
bonança.”
plangente... dispersa-se a última
nuvem...
como que a repousar profundamente.
E... lânguida... aparece a noite...
depois... uma madrugada tão prateada...
que rivaliza...
com os mais puros brilhos das estrelas!