Nos vazios dos ideais
tão sonhados
Não pergunte porque
estão na penumbra
Todos os sentimentos,
todos os sonhos
Existindo apenas uma
grande solidão!
Quantas pedras soltas
rolam
Elas são como sonhos que
se vão
Mas que jamais olvidarão
Nos vazios entre as
lágrimas que deslizam
Um rosto pálido espreita
na janela
Traçadas pelo tempo na
face os sinais estão
Forjados pela vida e
pelo amor
Nos vazios, nas
divagações
Despidas estão todas as
esperanças
Na tranquilidade agora
sentida
Volve a calma, a
serenidade d’alma
Nos vazios agora irá
luzir
Aquele lampadário
colorido
Que do alto serenamente
iluminará
Como estrelas
incandescentes de cor e luz
Nos vazios cantarão com
mais fulgor
As avezinhas dos céus
As cascatas e mansos
riachos
Despencarão candidamente
no mar azul
Enlaçados na ternura e
no amor