Minha antiga casa - minha
saudade
Ao meu redor ainda o quase
nada
Olho pela janela não vejo
Meus passarinhos, o
irrequieto beija-flor
Que dono se fazia do
arvoredo em flor!
Ao meu redor temerosas
sabiás não se aproximam
Sobem nos galhos mais
altos
Das mimoseiras e
laranjeiras
Que adornam o fundo do meu
pomar.
Quando o anoitecer trás a
calma e paz
Quando as estrelas começam
a aparecer no firmamento
Na jornada do retorno aos
ninhos
Lá vem eles,
lindos..revoando!
Quisera trazer todas as a
aves da minha casa
Quisera abraçar todas as
plantas e árvores
Os meus gerânios floridos
Que tive lá deixar!
Como um navio desgovernado
ao mar
Viajante das ondulações da
vida
Singro todos os mares,
Em busca do que perdi.
Na nostalgia da casa ora
abandonada
No viver preciosos
momentos
Como tripulante de um novo
barco
Atravesso vagas
inquietantes.
Triste é ter saudades
Da minha casa querida
Sempre resplandecente e
faceira
Com tanta cortina branca a
balouçar.
Quisera jamais deixar
Meu bairro, minha rua
Contemplar o céu e as
estrelas
Sempre daquela mesma
janela!
Quisera passar horas nas
noites escuras
No meu amigo computador
Compondo poemas, sentindo
emoções
revendo magias, escrevendo
versos moldados no amor.
Fale com a autora:
lyzcorrea@hotmail.com
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