No doce enlevo de músicas suaves,

Brilham lágrimas como cristais

Quando perambulam pelas faces

Dizendo das saudades e dos ideais.

 

Nas noites enluaradas, como que num combate

Todas as estrelas do firmamento

Cintilam, brilham, ofuscam

Todos os astros... quanto lamento!

 

Quisera gritar a todos os ventos

Decorar com os mais belos matizes

Faixas que digam da minha saudade

Dos beijos que nunca dei.

 

Num misto de revolta ou desilusão

Os mais variados quadros da vida

deixou-se de pintar e os espetáculos

não encenados... faltou  audácia?

 

Na pretensão ridícula do orgulho

Na disfarçada generosidade das migalhas

Revestem-se e contemplam–se esperanças

Nas longínquas curvas do infinito!
 

 

 

 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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