Nos entremeios da
saudade, retalhos de esperanças aparecem como que bordadas em finos tecidos de
algodão.
Nas rendas costuradas,
espalham-se delicados pontos, feitos pelas mãos habilidosas da artesã.
Tudo resplandece em
beleza, delicadeza, suavidade, como a aurora que radiante salta aos olhos,
modulando o vento suave que volata aqui e acolá.
Quando pelas árvores
enroscam-se os galhos das trepadeiras com flores vermelhas, quanta pureza nesse
enredamento e como que timidamente, ressurgem mais acima, na busca pelos raios
do Sol.
Nas orquídeas amarelas
com sardas nas pétalas, são como chuvas de ouro que debruçam-se na beira do vaso
que as abriga.
Na busca dos olhares de
um amor, sons de violinos ouvem-se, assim, como a certeza que a rocha imitou a
natureza no copiar o verde das esmeraldas!
Somente em ti, amor mais
puro de todos nós, abrigo da felicidade, contemplo a sonolência de todo
entardecer como a dizer, adormece.
Na grandeza dos afetos
que dizer da ternura que existe no apertar das mãos, da beleza dos sorrisos e da
tranquilidade d’alma.
Que estrondem os canhões
da paz no mundo conturbado mas, que se ouçam a maviosidade dos violinos na
divisa promanada dos limites entre o céu e a Terra, como um imenso ato de amor!
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