Quando das reflexões sobre o mundo, as pessoas que nos rodeiam, as certezas que
estamos bem, as duvidas sobre que enfrentamos, tudo é uma realidade, pois
encontramos lágrimas, aborrecimentos, tristezas, decepções.
Temos potencialidades para saber decidir, analisar
corretamente certas situações e quando de uma perda, que pode ser profunda ou não, a passagem disso tudo
deveria ser como mais um capítulo onde as páginas que contavam uma historia,
perderam-se ao léo.
Não podemos deixar de ver que há caminhos, intenções, momentos, onde se olha e
vê que há pouco podem terminar, porque não lembramos que há um recomeçar, pela
superação do saber apagar o que se foi.
Os ventos sopram para todos os lados, levam as nuvens que dançam no espaço tal
bailarinas com roupas esvoaçantes e tudo muda, o destino, o pensamento, o
sentir, e mesmo que tudo embaçado pelas lágrimas, cria o translúcido da
existência que perfeita ou não, nos tornam mais serenos e puros.
Jamais esqueçam que portões se abrirão à sua frente, mesmo que os vislumbrem
cerrados, porque na realidade, adiante há os que abrem-se para deixar passar
aquele amor surgido na tranquilidade e na paz, trazido pelas asas do condor ou
do destino.
Aquele ser iluminado e doce, suave que surpreende a cada momento e a cada
instante, confia, procura, é dócil na plenitude do querer bem, soprando brisas
na tranquilidade da alma que expande como as estrelas que cintilam no céu negro.
Deixe-se cair na relva macia, mergulhe os pensamentos na transmutação do carinho
e da ventura, fique na saudade das boas emoções que encostadas estão no
presente.
Agora, reconcilie-se com todos os céus, com todas as expressões do bem querer,
com a vida e com o mundo, e naquela pequenina curva lá no horizonte, deixe todas
as ternuras, todos os amores, para que o caminhante possa neles enroscar-se!
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