Nos céus uma nuvem
escura aproxima-se
As ondas do oceano num
balanço leve,
Suave e calmo como o vôo
das gaivotas
Lentamente param.
Na baía de Babitonga uma
estranha melodia
está no ar, como as
poeiras da estrada.
No arvoredo cantam
passarinhos,
estranham-se papagaios e
tucanos.
Guia-nos uma suave
brisa,
leva-nos para um lugar
de graça.
Onde será esse lugar
tão esperado e sonhado?
Um paraíso na terra
ouvimos dizer,
que há por trás de tanto
amor.
Seria um sonho
encantado,
uma releitura do
passado?
Onde está você agora
Flávio,
olha lá dos céus seu
reino encantado.
Viveu onde quis ter
liberdade,
não só de caminhar, mas
de voar.
Quantos sonhos
realizados.
Quantos projetos não
executados.
Quanta capacidade
desperdiçada.
Quanta candura no trato
ás pessoas.
Na escolha da vida
livre, levando bondade,
sorriso sempre estampado
no rosto.
Nada era seu, tinha como
lema servir,
agora servirá lá no céu!
Quando do entardecer
chuvoso
vemos as garças ao longe
cobrirem
as copas das árvores das
ilhas,
lindas como as dos
natais.
Resplandecem as coisas
do mar
como presépios e ali a
estrela maior
é você Flávio como uma
criança a sorrir
vê o presente que um dia
sonhou.
Seus minutos correram
céleres,
sua vida foi passando.
Coloque nos altares onde
adormece
as mais puras e alvas
orquídeas floridas.
Agora veja aquele bando
de aves que tanto amou.
Baixe seu olhar para o
mar e lá estão os peixes,
o mangue que preservou
tanto para que
houvesse reprodução de
vidas.
Aproxima-se uma
carruagem de anjos.
Flávio, agora o vento
serenou.
Há só amplidão
na majestade dessa noite
augusta
realize seu último vôo
rumo ao
infinito!
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